Ó gentes da
minha terra, isto está sem conserto; toda a gente berra, sem melodia ou
concerto.
É um
autêntico ‘deixa andar’, e depois ‘se há-de ver’; a dívida sempre aumentar e
tudo à estranja dever.
Vós –
corruptos – nos roubaram o pão que não era vosso; e os corrompidos ficaram com
tudo que era nosso.
E os
políticos, então? Tem sido uma sangria: sacaneiam a nação, não se vendo
melhoria.
Vamos pois
reverter o que ainda não foi feito: gente honesta no poder que governe ao nosso
jeito.
José Amaral
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