Os paradigmas do mercado de trabalho, mudam consoante os tempos que vivemos e isso por vezes pode gerar confusões no nosso pensamento, levando-nos a tecer considerações erradas sobre determinados aspetos.
A constância de um emprego, já não se verifica, fruto também das alterações que se produziram no mercado laboral, e que resultaram em diferenças de pensamento que em muito contribuíram para que a tão denominada e valiosa polivalencia , ganhasse atualmente um peso considerável na hora de enveredar por uma carreira profissional.
Temos assistido de há uns três anos para cá , sensivelmente, a um rol de conferências e eventos, onde especialistas de várias áreas e setores de atividade nos vêem dizendo que os empregos para a vida já não existem e mesmo que existam são uma gota num imenso oceano de oportunidades que estamos a perder, por causa do tão "acomodado" conforto financeiro que esse dito trabalho nos dá. Uma coisa é absolutamente correta: não há empregos para a vida e mesmo que houvesse, até eu os recusava , porque as oportunidades de sermos uns autênticos camaleões no atual mercado de trabalho, vai nos proporcionar aceder a um vasto leque de segmentos e caminhos que não teríamos, se nos mantivéssemos "agarrados" a uma dependência única que por certo nos iria condicionar e castrar todas as nossas competências e ambições profissionais.
Todos nós devemos estar sempre a querer almejar ir mais além, a procurar por novas e desafiantes oportunidades, a lutar incessivamente contra os negativistas que dizem que arriscar é mau. O mercado de trabalho, tem sofrido ao longo dos anos uma mutação e uma volatilidade enorme, e esta crise financeira veio colocar á prova a capacidade empreendedora dos trabalhadores e dota-los de preciosas ferramentas que possibilita que estes anteriormente designado de conformistas, se lancem no mercado laboral de uma forma mais arrojada e sem medos mas sempre tomando as devidas precauções.
Quem está mal, muda se e deve-o fazer sob pena de deixar escapar oportunidades que podem mudar a nossa vida; se a desmotivação é um fator a considerar na hora de mudar, então é porque chegou mesmo a hora de vestir outra "pele" e arriscar noutro lado.
Não devemos ficar colados a um local de trabalho, só porque este nos garante uma falsa segurança financeira ao fim do mês: o medo de arriscar é muitas vezes castrador no alcançar de outras funcionalidades que o mercado atual tem para nos oferecer.
Quem está mal, muda-se! Sempre ouvi dizer isto e muitas vezes, os adágios populares, têm mesmo a sua razão de ser e existir. Pouca gente o leva á letra mas nos tempos que correm, é caso para pensar: e porque não começar já hoje a tratar de levar á letra este adágio? Já imaginaram as oportunidades que estão a perder - que estamos a perder - só pelo simples facto de termos medo de fazer qualquer coisa de diferente?
E se correr mal? Bem, neste caso o fator de aprendizagem deve ser um catalisador para corrigir os erros mas também um impulsionador para que voltemos a tentar. E ao contrário do que dizem, não é no poupar que está o ganho mas sim no arriscar e na vontade de vencer! Por isso, quem estiver mal, que se mude mas mude mesmo!
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