Neste ano da graça de 2015 e de muitas desgraças avulsas, o
dia 10 de Junho, em que se comemora o Dia de Portugal e de Camões, já apodado
de o dia da raça, hoje não passa de uma moscambilha, o mesmo que trapaça, ou
tramoia instituída, em que, quem não for da ‘cor’, não passa de ralé.
Assim, entre esgares raivosos e pérfidos sorrisos de ocasião,
o séquito real abandonou o seu rosáceo palácio da capital do reino, aonde já
nem tágides existem. E, com quase toda a corte, entrou na antiquíssima
Lacominurgi dos Celtas, ou na que fora Lamico e Lameca de Suevos e Árabes.
Hoje (10/6), o séquito real – composto por Dom Cavaco e Maria, sua
dama consorte – lá passou o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Lusíadas, junto ao ‘seu’ povo, numa junção que só a bondosa Nossa Senhora dos
Remédios pode abençoar, a menos que, tomando em boa conta o clamor das incessantes
queixas que em uníssono saem de quase todas as bocas das gentes de Portugal, não conceda nenhuma benção.
José Amaral
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