quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Há Leitão ou há Coelho?

Dizem os “leitãoeiros” que se reúnem na Mealhada para um repasto que já está ameaçado de adiamento, que o projecto do Grande Acordo entre as “esquerdas partidárias constitui uma ameaça ao bem-estar dos portugueses”(!). Para ele, Ricardo Gonçalves, e para os cerca de 400 já inscritos de acordo com a sua exagerada boca, o BE e o PCP, não lhe dão garantias de sucesso, e nós achamos que ele tem razão. Com certeza que dificilmente cretinos como ele  regressarão à cadeira que já ocupou, e isso ele já percebeu. Entre os dinamizadores da festança que promete entalar o PS e António Costa mais concretamente, destaca-se um dos comensais e ex-deputado pelo círculo aonde mais se opera no mundo do crime, Braga, que é um, mais o Beleza, dos que pretende alumiar a conduta do líder do PS nesta tarefa do difícil Acordo de governo para uma Legislatura que aparenta necessidade de remoção de muita pedra até chegar firme e seguro ao Parlamento. O amarantino Assis também carrega o bombo de S. Gonçalo e ribomba o que pode mas sempre por detrás da cortina do “santo” que ocupa o lugar cimeiro no partido aonde ele faz questão de ser protagonista e ausente ao mesmo tempo quando é chamado à disputa da liderança, escondendo os foguetes que virá a deitar mais tarde num dia mais alegre de que saberá tirar vantagem.  Diz o “aconselhado” Ricardo Gonçalves após aviso do “Grande Promotor” filho do Tâmega, que “o PCP e o BE não são de confiança. Numa primeira oportunidade deitam tudo abaixo”. Estas pitonisas são os primeiros, eles sim, a esconjurar sobre o que ainda está para se provar que aconteça, e são eles isso sim, os primeiros a deitar abaixo a estrutura que ainda só vai no desenho optimista e com traços de esperança. Este género de críticos militantes da rosa pitoresca, são aqueles com que nunca se pode contar para coisa nenhuma a não ser para os ouvir dizer “agarrem-me senão eu avanço”. E ficam-se só para o tacho. Acabam sempre a bater palmas, a ensacar o vencimento que o cargo oferece, e a apanhar foguetes no fim do festim com o arroto na boca com cheiro a leitão com laranja. Mas sobretudo mostram para que lado pulsa o seu coração e a sua adaptável e cómoda ideologia.

                                                                  

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