terça-feira, 8 de agosto de 2017

AVISO - ESTE MEDICAMENTO PODE MATAR ( titulo de um documentário )

Não sei se viram um documentário sobre a, hoje evidente, associação entre a prescrição “leviana” de anti inflamatórios, nomeadamente os opiáceos, e o despoletar de mecanismos de dependência graves que podem culminar na morte.
O documentário tem o sugestivo e chamativo nome – Aviso - este medicamento pode matar e retrata a realidade americana, mas nunca é demais alertar para os perigos, até porque, a fazer fé nos dados revelados nesse documentário, perto 80% dos jovens e adultos dependentes de drogas, tiveram um historial associado com comprimidos para as dores, os denominados analgésicos ou “painkillers” e foram prescritos pelos seus médicos assistentes.
Os opiáceos são substâncias derivadas do ópio e, portanto, estão incluídos na classe dos opioides - grupo de fármacos que actuam nos receptores opioides neuronais. Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crónica e da dor aguda de alta intensidade. Produzem em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência porque contém, precisamente opiáceos, nomeadamente, nalguns casos, morfina e heroína
O que os médicos que prescreveram essa medicação não fizeram, foi alertar os doentes para o facto destes medicamentos terem um elevadíssimo risco de criar dependência se usados regularmente durante um longo período e daí tantas pessoas “agarradas” ( termo comum para dependência ). Quando os medicamentos deixam de fazer efeito…surgem as “alternativas ilegais”, mas o problema foi despoletado pela medicina convencional e isto tem que ser denunciado.
Porque é que falo disto?
Falo disto porque aconteceu comigo; a diferença é que eu não tomei a medicação.
Conto a história em traços largos: em tempos fui acometida por dores intensas e generalizadas nas articulações e recorri a um Reumatologista que da forma mais leviana, para ser simpática e educada, através de uma simples palpação das mesmas, me diagnosticou uma fibromialgia.
Felizmente para mim, sou curiosa, gosto de saber o porquê das coisas e não em contento com apenas uma opinião e perante um diagnóstico desta dimensão, feito em dois minutos, não comprei a medicação prescrita, mas verifiquei com espanto que continha Hidroxicona e Oxicodona.
Os passos que dei a seguir não interessam nada, mas afinal a minha “fibromialgia” era apenas e só um deficit extremo de vitamina D, que após correcção, que ainda hoje mantenho tomando um comprimido mensal, me devolveu muita da qualidade de vida perdida.
Não sei se no nosso país existem muitas pessoas com diagnóstico e terapêutica para fibromialgias que não existem, mas o que aconteceu comigo , pode bem ter acontecido com mais pessoas, daí a minha necessidade ética de denunciar.
Sim, eu duvidei do diagnostico que me foi feito e depois de ter visto este documentário, dou graças aos Deuses todos do Universo e de todas as religiões por ter tido esse discernimento.
Fica o alerta, para quem o quiser ler.  


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