Corre por aí um esforço imenso, desde o varredor de lixo
público até aos meios de comunicação em modo compacto, passando pelos sempre
prontos para selfis, os
representantes do país político, para branquear a mega fuga-fraude ao fisco(3F), levada a cabo por um atleta de gabarito,
a jogar pelo mundo fora, e com nome no ar da ilha aonde nasceu. Coisa que nem
todos encaixam, já que um nome assim, não dignifica o espaço que ocupa e o mapa
de navegação da decência que se exige. Mas a leviandade com que se exerce o
poder entre nós, dá nisto. Se fosse outro que tivesse praticado idêntico crime,
e até se chamasse Vale e Azevedo ou Isaltino Morais, por exemplo, iria dar ao
mesmo, mas já não tinha préstimo para uma foto mil vezes repetida, e muito menos
para ser nome a ostentar no alto de um aeroporto, como se da maior flor do mundo e mais cheirosa, se tratasse. Nem Marcelo se colaria a tais
cenas com personagens sem ou pior prestígio, nem os donos da ilha mais formosa,
se reviam em jogadas com rasteiras à socapa. Marcelo, o senhor Sousa, como um
dia dirá quem eu cá sei, deve já ter alinhavado uma desculpa discursiva, para
qualquer pergunta mais incómoda que lhe venham a colocar no momento em que a
angústia apita, e seja motivo de lhe mostrarem o cartão laranja, por tanto
desejar acompanhar e realçar, ao jeito do fala-barato, exemplos iguais aos que
agora pisam os caminhos da Justiça, por terem andado em gozo com os 3F. Na ilha
também não se percebe, o gozo que dá ao povo maravilhoso e festivo, quando estendem
o olhar até ao alto do aeroporto de stª Catarina, aonde ainda abana o nome
conspurcado, de figurão, sem obra intelectual de relevo nas artes e nas
ciências, que lhe desse estatuto de, figura, ou personagem marcante no universo
da inteligência humana sempre à descoberta, do útil para a vida colectiva, e
como é provável existir nela, nessa Madeira nascido. Por que raio, sina, fado,
ou carga d´água, teremos que ser sempre os melhores em tudo quanto é mau, e nos
tornam medíocres teimosos, na fotografia desfocada e pretensiosa? Não bastam só
as tragédias naturais e outras levianas sem comando, que nos acontecem, e que
juntas, nos fazem cair no ridículo?
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