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domingo, 23 de setembro de 2018
Ainda os juízes
E aqui a coisa é mesmo muito grave pois o tal "espírito corporativo" que eu também verbero, ultrapassa em muito área do seu desempenho para fazer justiça estúpida e malévola! Senhores juízes, ter uma associação sindical num orgão de poder estatal ( por muito que nos digam, num jogo de palavras, que esse orgão são os Tribunais...) já é mau, agora pô-la a falar em defesa de argumentações disparatadas jurídicas, não!
Fernando Cardoso Rodrigues
3 comentários:
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Já aqui expressei a minha pena por não poder partilhar por inteiro a recusa de engrenar na generalização do sentimento que se vai espalhando contra o poder corporativo dos juízes. Infelizmente, os casos sucedem-se, e, além da repugnância que me suscitam algumas das posições que assumem, irrita-me o desprezo que esses senhores juízes, cada vez mais, votam aos restantes cidadãos. Não param de nos mostrar que se julgam acima do seu instrumento de trabalho, a lei. Eu bem tento não generalizar, mas eles tudo fazem para me contrariar. E cada vez são mais a estarem-se “nas tintas” para os outros. Lutemos por eles na Polónia e na Hungria, mas não nos façam lutar “contra” eles em Portugal e no Brasil.
ResponderEliminarTambém não quero ser simplista pois há coisas que não domino, como, por exemplo, a diferença entre Direito e Justiça... Espero muito sinceramente que quando me dizem que só interpretam a lei, qua não seja esta(s) que tudo condicionam. E, se assim é, qual a margem de manobra de quem julga?... Estou como o José.eu bem gostaria que nem tudo fosse obra de mentes "neutras" ou alienadas....mas...
ResponderEliminarRealmente, se para estes "doutores da lei" o acto de dois malandrins violarem, no bar onde trabalhavam, uma cliente alcoolizada não tem maior gravidade que aquela que dos seus bocejos saídos no jornal se infere: "A culpa dos arguidos situa-se na mediania; a ilicitude não é elevada. Não há danos físicos nem violência, o abuso da inconsciência faz parte do tipo" - estamos entregues à bicharada...
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