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sábado, 22 de setembro de 2018
MANIFESTO DO ARTISTA REVOLUCIONÁRIO E CRIADOR
6 comentários:
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Concordo!
ResponderEliminarQue assim seja.
ResponderEliminarGostei do seu texto. A sua definição de Arte, que é isso de que se trata, não se distancia muito da minha. Confesso que, lamentavelmente, não fui bafejado pela chama da criação. Resta-me curtir o possível e curto engenho da técnica, nunca me afastando muito da “vidinha” de que falava o O’Neill. O que não me impede de invejar as capacidades de provocação, de contestação, de exagero. Para poder dizer, com Sá de Miranda, “m’espanto às vezes”.
ResponderEliminarSe a provocação tiver alguma substância pode levar as pessoas a repensar as suas concepções da vida e do mundo; todavia, se o objectivo do artista é chocar por chocar, da sua passagem pela terra ficará apenas uma vaga recordação da sua triste figura.
ResponderEliminarO actor espanhol Willy Toledo, que se diz um provocador, montou um espectáculo grotesco em que, às tantas, apregoa aos quatro ventos que "se caga em Deus e ainda lhe sobra merda para a Virgem Maria"; ora isto não revela qualquer criatividade e revoltou muita gente, independentemente de crenças ou não crenças. E não me parece que o artista que causa repulsa à sua volta ajude a resolver qualquer dos problemas que afligem a Humanidade. Criou ainda um problema para si próprio dado que persiste por lá uma lei que criminaliza "ofensas aos sentimentos religiosos", ficando imputado...
Concordei com o texto e também concordo com o comentário do senhor Amândio. O que significa que, nem oito, nem oitenta.
ResponderEliminarO problema é definir os critérios do que é ou não é Arte. E que esses critérios são, em grande parte das vezes, meramente efémeros. No que toca à Arte Contemporânea, por exemplo, na minha infinita ignorância, não duvido que alinharei com os critérios de algumas senhoras da limpeza de exposições e museus, mandando para o lixo, sem apelo nem agravo, o que alguns consideram “obras de arte”. Também gostava de ter a certeza de que a Arte, para o ser, tem de ser “engagée”, tem de ser útil a qualquer coisa. Mas não, não é assim.
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