Por que será que os contribuintes mais desfavorecidos que habitam em Trás-os-Montes, na Beira Alta Transmontana e periferia, quando doentes, têm de se dirigir para os hospitais de Santo António e de São João, no Porto, ou para o Central de VNGaia/Espinho, quando existem, pelo menos dois hospitais nessa área: Vila Real e Lamego?
Não têm tantas valências? E porquê?
Que negociatas são estas com a saúde de todos nós, se os mais desfavorecidos devido à interioridade têm se de deslocar mais de 150 quilómetros para que lhes tratem da saúde?
Portugal, a nível de cuidados de saúde, não pode ser só no Porto, Coimbra e Lisboa.
Estou de acordo consigo que a assistência no interior devia melhorar. Agora, por favor, não misture "alhos com bugalhos" com as valências, nem retire daí ilações desajustadas! Em qualquer Serviço de Saúde bem organizado, em qualquer país, os hospitais não têm todos as mesmas valências pois há uma coisa que, dum modo simples, se chama "fazer a mão" e isso só beneficia os utentes que não têm, por exemplo, cirurgia cardíaca de intervenção no nordeste mas têm no Porto. Resumindo, para se tratar bem determinadas patologias, o assunto não é de negociatas mas sim de ordem técnica e de boa organização.
ResponderEliminarAgradeço o seu comentário, o qual é feito no sentido construtivo do termo, tendo em conta a área que muito bem conhece, o que não é o meu caso.
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