quarta-feira, 19 de setembro de 2018

JOVEM PINTORA QUE ME CHAMASTE ESTRELA

Queria tanto que voltasses, jovem pintora do V5. Queria beijar-te, amar-te, abraçar-te, jovem pintora que me chamaste estrela e alma. Fui estúpido. Não permaneci contigo, Fui procurar outras, jovem pintora que me chamaste estrela. Hoje, neste café de Matosinhos, custa-me beber a cerveja. Olho as miúdas lá fora. Sempre as miúdas. São a minha perdição, a minha vida. Mas eu fiquei realmente vidrado em ti, jovem pintora que me chamaste estrela. Ah, as miúdas são tão belas. Tão belas que o poeta se perde nelas. E canta. Não bebe mais cerveja. É veneno. Sabe mal. Enjoa. Jovem pintora que me chamaste estrela

6 comentários:

  1. Qualquer um que goste do belo, gosta de miúdas. Eu gosto.

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  2. Eu só não percebo, estando o A. Pedro sempre com "miúdas" ( de que tanto gosta) em seu redor, tem um tom tão "apocalíptico"...

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  3. E deve ser dramático viver a mendigar o sorriso das "miúdas" sem chegar a perceber se elas realmente lhe sorriem ou se riem dele...

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  4. Pois creia que tenho pena porque o senhor, a mim, nunca aborreceu; bem pelo contrário, sempre me diverte...

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