O “pirata e o macaco”, dois rapazes da beira rio, são ambos do mesmo clube, mas isso não faz deles uma dupla, e muito menos uma parceria pública. O primeiro, é nos dias que correm, um fugitivo, e por isso procurado. O outro, é conhecido por outros motivos, que o tornam também muito útil no meio em que se move, apresenta-se sem mandado e até faz ruído que baste. Ambos fazem da movida e da trapaça, o seu protagonismo e o seu avantajado lucro. Enquanto o “pirata de Gaia hungarizado” tem mais jeito para, banqueiro, já o “macaco de Gaia azulado, e líder de claque”, é mais para, desordeiro. Têm em comum, berço e clube. Um usa as redes informáticas para intervir e tira notas de bancos de paraísos fiscais, o outro usa as redes de futebol para se distrair e fazer-se notado nas bancadas de apoio à equipa que o sustenta. Une-os ainda,os casos que obrigam os polícias a segui-los, por onde quer que andem a manifestarem-se. São licenciados em ciências diferentes e qualidade académica antagónica, que os afasta, mas colados à história do futebol. Algumas mais diferenças. Um pode comparecer, aplaudir e soprar no “apito dourado”, o “húngaro”, tem que procurar refúgio como “toupeira” e evitar respirar para não se ouvir e ser detectado. Em todo o caso, ambos torcem pelo mesmo emblema, e fazem pela vida invadindo vidas alheias. Portugal está bem representado, por Gaia e pela estranja, por Lisboa e Porto, de onde surgem notícias a não perder. Para já, resiste o empate!
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