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quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Onde é que já vi isto?
Mas não há "bela sem senão" e a tristeza vem com a votação do lado do "não" por parte dos deputados do PCP. Contrastando com os "sim" dos deputados do PSD e do CDS, que fazem parte do PPE, juntamente com o Fidesz húngaro. Curioso. Estes últimos, de direita, rejeitam os fascistas de Orban, enquanto os comunistas votam ao lado desses húngaros!
A mim faz-me lembrar o tristemente célebre pacto germano-soviético em que Estaline se fez "irmão" de Hitler. Que só foi rompido porque o último o traiu e deu no que deu. Há alianças que não se fazem nem com o diabo... quanto mais com nazis. Nunca mais esquece na mente do povo. E, mesmo que saiam vencedoras, a prazo ( a esperança volta para dentro da caixa de Pandora...), há sempre gente que se encarregará de a fazer sair outra vez. Felizmente!
Fernando Cardoso Rodrigues
10 comentários:
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Já leu ou ouviu as explicações do PCP? volto a dizer-lhe Fernando, as políticas da "sua" social-democracia e da Democracia cristã, a sua subordinação ao grande capital e o apoio que dão às guerras do imperialismo norte-americano e até a fascistas, como na Ucrânia, é que está a abrir as portas ao fascismo. O PCP está contra Orban. Na primeira linha! E contra imposições anti-soberanas de Estados.
ResponderEliminarLá voltamos nós. Mais um diálogo entre um social-democrata e um outro que não sabe dizer bem se é social-democrata, comunista ou outra coisa mais à mão. Mas respondendo ao que me pergunta, li as explicações do PCP. Só que... não colhem. Quanto ao "PCP estar contra Orban" (sic) pois...vê-se! Ou melhor, vemos todos aqueles que vocês, comunistas, dizem que "vão do lado errado da estrada", a maioria... Bom, o "isento" Avante pode sempre corrigir-me os "desmandos", não é?...
EliminarUm social-democrata que não fala dos crimes que são cometidos no Iémen, na Líbia, na Síria etc. Quer dizer que o Orban anda de braço dado com os comunistas lá da Hungria, não é verdade? Sei muito bem o que sou Fernando! Não me interessam os rótulos. Sou contra a hipocrisia e o crime. Principalmente o crime organizado e em larga escala. E já agora, Fernando, digo-lhe mais uma vez, apesar das nossas discordâncias e da nossa frontalidade, acredito nas suas boas intenções. E você em relação a mim? É que se não acredita, acabou-se a conversa! A não ser que entremos na tal linguagem desbragada que você diz não pretender. Moralmente, não me julgo nem pior nem melhor que o Fernando.
ResponderEliminarEstava sem sono, fui beber água e passei os olhos pelo Avante que ainda não tinha lido. Com o título "Fascistas",Pág. 3, começa Jorge Cadima assim : O Presidente da Parlamento ucraniano, Andrei Parubi, declarou no canal televisivo ICTV que "o maior homem que praticou a democracia directa foi Adolf Hitler, nos anos 30". E vai por aí fora fala no massacre da praça Maidan às ordens deste "senhor". Dos fascistas que lá subiram ao poder com o apoio dos EUA e da UE. Do telefonema do então MNE da Estónia à então chefe da política externa da UE a denunciar a provocação fascista da praça Maidan,fala também dos massacres de Israel contra palestinianos desarmados, fala dos americanos e do TPI que eles não reconhecem e não admitem que cidadãos seus ou do seu aliado Israel sejam julgados. Fala disso tudo que o democrático Ocidente censura e que o Avante divulga. Mas leia, Fernando! Ou será mentira? Desmintam! Fechem o jornal! Ponham o PCP outra vez na clandestinidade! E termina assim : "É tempo de travar o belicismo e acabar com a NATO. Há que tomar partido pela democracia e a paz. Antes que seja tarde". Tudo isto não o preocupa, Fernando? A mim, preocupa. E muito! Outro dia vi um video no F Book, milhares de fascistas a desfilarem em Kiev. A Russia, acossada, faz manobras militares com centenas de milhar de homens, a NATO cerca-a. O mundo pode estar à beira do holocausto. A Rússia é capitalista... Que me interessa isso se, como dizia o poeta, a porrada vier?
ResponderEliminarSó mais esta: a guerra na Síria já podia ter acabado e está à beira disso, mas os américas não querem. De maneira que está a ser denunciado que estão a montar a provocação, através de toda a escumalha que apoiam, de um pretenso ataque com armas químicas pelo Governo sírio para depois lhe darem a lição. ou seja, acabarem de destruir aquele martirizado país. É contra estes crimes hediondos que eu sou, Fernando!
ResponderEliminarPelos vistos ambos tivémos insónia. E como escreveu três comentários, vou também escrever um e não na caixa "resposta". Para lhe dizer que, mais uma vez, o Francisco, em vez de comentar o meu texto inicial, fala de imensas coisas num desbobinar de informação e oinião que lhe será conveniente como método de resposta. O que, obviamnete, é lícito mas não é adequado ao diálogo. Isto entremeado por interjeições como a do "ponham-no na calandestinidade" em relaçãp ao Avante ( numa democracia não há clandestinidade nem "pavilhões de cancerosos"). Enfim, uma "boutade" sua. E fica a minha tristeza novamente: os comunistas portugueses votaram ou não a favor das posições fascistas de Orban? Votaram. E, por muitas asneiras que o "democrático ocidente" cometa, isso não salva aquela aliança contranatura nem lava ou justifica o erro do PCP no PE.
ResponderEliminarAgora, quanto à moralidade, sua e minha, e mais uma vez, alguma vez eu a aduzi nas minha discussões consigo ou com outros? Mas que "mania" Francisco! Se quiser "acabar com a conversa", faça-o, mas não me venha com posturas minhas que nunca tive nem tenho! Alguma vez falei de suas intenções morais? Por favor, discuta se quiser mas deixe de falar de boas e más intenções morais de qualquer um de nós!
O PCP denunciou e condenou os ataques à democracia, aos direitos sociais, às liberdades e garantias fundamentais na Hungria. O que não concorda é que tal seja aproveitado para reforçar o carácter supranacional da União Europeia e o desrespeito por soberanias nacionais tudo ao serviço das grandes potências. São as próprias políticas migratórias da União Europeia, com milhares e milhares de mortos no Mediterrâneo, que alimentam posições xenófobas e fascizantes na Hungria e noutros países, como do actual governo italiano que não mereceu a mesma atenção... Por outro lado o fascismo não é só mau na Hungria, também é mau na Ucrânia onde recebe apoio da União Europeia.
ResponderEliminarEu poderei discutir as posições da UE, boas e más, bem como muitas outras de alguns outros que têm culpas no cartório nos âmbitos de que fala, embora a eles o senhor não faça referência. Agora aqui o problema se mantenha: deviam os comunistas portugueses votar contra sanções a fascistas? Ou, como o senhor insinua, haverá fascistas com boas razões para o ser e outros não ( e o Hitler, com quem os comunistas soviéticos se irmanaram no início, era, já na altura, dos "bons" ou dos "maus")? Ou pura e simplesmnete com eles não se fala, quanto mais se desculpa? E os refugiados são só uma parte da questão húngara, pois tudo aquilo que têm feito ao Estado de Direito, não é mesmo nada despiciendo! O tal Estado nacional que os comunistas defendem "à outrance" (e poderá fazer os maiores desmandos desde que seja...nacional, como é o caso desta Humgria fascista)) não merece ser defendido pelos que defendem a democracia, em vez de "desculpado"? É que como europeísta que sou, não gosto mesmo nada que esse Orban e os seus acólitos minem essa Europa da qual eu faço parte integrante e que eu quero que não permita que fascistas dela façam parte, a minem e destruam, ainda por cima, servindo-se das "benesses" que dela lhe chegam. Com o apoio táctico e auto-desculpabilizante de alguns.
EliminarPor muitas voltas que queiram dar à história, Hitler e o nazi-fascismo tiveram o apoio e compreensão do capitalismo e de alguns dos seus principais governantes, que tinham a esperança que ele conseguisse aniquilar a União Soviética; bem como é inquestionável que o Exército Vermelho foi determinante na derrota de Hitler e do nazi-fascismo e que a sua a acção obrigou os aliados a acelerar o desembarque na Normandia. A União Europeia é que diferencia o que se passa na Hungria e na Ucrânia, ambas as situações condenadas pelo PCP. São as políticas de décadas do bloco central europeu que têm incentivado a extrema-direita, populismos e xenofobias, como as conclusões do conselho europeu sobre migrações. É necessária uma Europa dos povos e dos trabalhadores,com soberania, cooperação, progresso e paz.
ResponderEliminarO meu diálogo com os Francisco Ramalho e o Ernesto Silva acho que foi bem elucidativo de duas posições antagónicas, a minha e a deles ( embora com "nuances" diferentes entre os dois, derivadas de diferentes personalidades que expressama a mesma coisa). O resto fica ao cuidado dos que nos leram. Eu termino dizendo: sinto-me muito bem numa Europa que temum parlamento democrático, com visões diferentes, até daqueles que gostariam de o ver implodir. E defendê-lo-ei. E não sou eu que dou "voltas á História" nem apago nada da minha memória, inclusivé da eidética.
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