O presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, fez um retórico discurso de despedida, onde apresentou uma mão cheia de nada. A xenofobia, o nacionalismo odioso e o racismo, apanágios da extrema-direita fascista europeia, não tem tido por parte da CE um combate sério. Ao invés, implementa medidas que cedem àqueles, desejosos em decapitar, o já incipiente projecto europeu - de vez! A UE tem um Parlamento dominado pelo PPE, parafernália de partidos direitistas a olharem para trás, onde estão CDS e PSD. Ao longo de anos não souberam e não quiseram resolver a chaga dos refugiados e migrantes. Lançaram muitos mil milhões de euros, para países que os recebessem em «campos de concentração» e de tampão, para não alcançarem a Europa central. Políticas sérias de inclusão para quem foge da guerra, da fome e da morte, nunca foi o objectivo central da UE. Deve ser! Nem da sua resolução nos países de origem dos deslocados. O discurso medíocre de Juncker, prefere antes o músculo, assim, preconiza um exército policial para conter os desafortunados e desgraçados.
Pobre Europa, cujos dirigentes querem resolver pela força policial intimidatória, em detrimento de um dos fins criadores deste modelo europeu - a Solidariedade!
Vítor Colaço Santos
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