Todos devemos cumprir regras de bom comportamento que são ensinadas pela maior parte das famílias às suas crianças atitudes que além de criarem bom ambiente prolongam os momentos felizes e de paz.
Mas há mais umas “coisinhas” que devemos ir introduzindo no nosso dia-a-dia e que nos ultrapassando ajudarão a criar um mundo melhor que num futuro muito próximo até estarão a servir de salvação para as gerações vindouras.
Refiro-me, para já, à não utilização de plástico. Devagarinho devemos habituarmos a termos na nossa carteira um saco de pano, daqueles que se enrolam e que ocupam pouco espaço. Assim, em qualquer imprevisto de termos de transportar qualquer coisa não precisaremos de recorrer ao saquinho de plástico que o comerciante nos poderá fornecer. Também para compras maiores e programadas devemos apoiar-nos em sacos levados de casa ou daqueles com rodas.
É com muito agrado que tive conhecimento que há já Supermercados que vão muito em breve fornecer apenas sacos de papel ou de rafia. Estou curiosa para ver e espero que a maior parte das pessoas os reutilize em futuras compras.
E as garrafinhas de plástico? Só em casos extremos devemos comprar uma garrafinha de água. Devemos munir a família com embalagens recicláveis cheias com água da torneira – que felizmente é boa para beber na maioria das nossas terras – e quando tomamos um café ou comemos fora de casa podemos satisfazer a nossa sede com água a copo.
Depois temos a atenção a dispensar ao que comemos. É urgente que os nossos hábitos alimentares tenham em conta as frutas e legumes da época e que a sua origem seja a de produção das nossas terras. Por exemplo: temos muito boa laranja, não precisamos de comer laranja de outras origens muitas vezes carregadas de químicos para se aguentarem até postas à venda. E quem fala de laranja também se preocupa com as peras, as maçãs, e até dos morangos fora de época grandes e sem sabor criados a água para crescerem mais de pressa. Há dias ouvi uma reportagem de um camionista que vinha de Marrocos com feijão verde e fiquei a pensar se nos nossos campos não haverá possibilidade de termos esta espécie de legumes a tempo e horas das nossas necessidades.
Penso que se devia promover uma cuidada divulgação das nossas necessidades alimentares e do seu correcto comportamento. Claro que não devemos ser totalmente puritanos e talvez uma pizza de vez enquanto não faça mal e nos mantenha actualizados com o mundo em que vivemos.
Um Mundo muito complicado que todos os dias nos dá noticias de grandes catástrofes que estão eminentes: tempestades, fogos, cheias, degelo… Ainda estaremos a tempo de ajudar a melhorar este planeta chamado Terra?
Maria Clotilde Moreira
Jornal Costa do Sol - 27.02.2019
Totalmente de acordo consigo, Clotide, na primeira metade, em que fala da educação de comportamentos e dos plásticos. nem tanto ou mesmo nada quanto "às boas laranjas e feijão verde deste nosso Portugal". O comércio com o exterior como é que se fazia neste mundo?
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