sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

De Saltão em saltão, até à absolvição!


- O Processo que se arrastava no Tribunal desde 2012, e que foi abordado por nós desde essa data e silenciado ou contornado pelos media, sobre o assassínio da velhota através de arma oficial, fardada com crachat, mas do qual não se quis encontrar prova criminalizadora da autora, estando ela mesmo à frente do nariz e no pulso queimado, com o intuito de apressar herança, ainda anda por aí. Envolvido agora o companheiro da atiradora experimentada, mandado em paz, que absolvidos ambos pela Justiça ligeira e compreensiva em casos tais e a cheirar a corporativismo, vão para casa, ainda a tempo de festejar o Dia dos Namorados. Tudo bem neste banho de lama e de classe. Mas queremos revelar a nossa indignação, e registar, porque no ar, a certeza voa mais alto e por cima da dúvida provocada, que quando o casal de polícias se for deitar, sentar à mesa e viajar para relaxar, verão sempre sangue nas mãos dadas, canos a fumegar, um cheiro característico, consciência a pesar sobre os lençóis do leito amoroso, o tilintar das chaves de porta a ranger e a alertar para o crime cometido, e uma velhota a assombrar no meio da sala entre flores murchas, por onde escorreu a barbárie. Um crime mais, a ir parar ao arquivo dos casos que de Saltão em saltão, vão sujeitar-se ao pó da absolvição, quase em Dia de Namorados. Com flores renovadas e perfumadas, para espantar alguns fantasmas, que ainda esvoacem por lá!*

-*(DN.mdrª16-02)

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