Celebrou-se o Dia Mundial da Rádio, cuja morte
é anunciada desde há vários anos, sendo um
manifesto exagero. Continua viva e a preencher-nos.
É o meio de comunicação que atinge maior número
de pessoas!, à frente da televisão e internet. A Rádio
tem sons de progresso, esperança, paz, amor e por aí
fora. Não se vê, mas está sempre no ouvido. É um
importante factor de coesão, sobretudo, nas aldeias,
sendo as Rádios locais, tantas vezes, o jornalismo de
proximidade - o veículo de urgências e premências
das populações, dando-lhes vez e voz. A Rádio liga
Portugal aos cinco continentes do Mundo - é obra!
A Rádio tem de descobrir formas apelativas para atrair
os jovens.
Foi através da Rádio que a minha mãe, sobressaltada,
no dia 25 de Abril de 1974, me acordou: ‘’ Salta da cama,
em Lisboa a Revolução está na rua!’’. Era o primeiro dia
de todas as esperanças, muitas ainda por concretizar…
Sou um indefectível ouvinte da Antena2, espaço de música
clássica, de programação cultural e artes, interrogo-me
porque é que esta estação tão rica em oferta cultural, tem
um nível tão baixo de audiências.
A Rádio é um bálsamo contra a solidão. Que Viva sempre
a Rádio!
Vítor Colaço Santos
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