sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

PREZO O AMOR E A LIBERDADE

Eu era um rapaz puro, tímido. Aos 17 anos libertei-me. Aos 19, li, pela primeira vez, o "Assim Falava Zaratustra" de Nietzsche e isso deu-me a volta à cabeça, juntamente com o Jim Morrison e os Doors e com o "Apocalypse Now" do Coppola, que já vinham de trás. Tudo quanto era economia, finança, números, dinheiro, vida burguesa, capitalismo, vida "normal", foi posto em causa. Tornei-me outro, apesar das patadas, apesar das depressões. E hoje, aos 50 anos, continuo a dizer que não entro em rebanhos, que não entro na viagem em que os vejo embarcados, que, acima de tudo, prezo o amor e a liberdade. Por outro lado, vejo a vida como um experimento permanente, amo o gozo, a criação e a sabedoria e não suporto as lavagens ao cérebro nem a imbecilidade

2 comentários:

  1. É impressionante como, tão jovem, se deixou aprisionar por questões que o trascendem, para as quais não tem qualquer solução; é minha convicção que a primeira obrigação de cada um é tentar ser feliz, para poder fazer felizes os que o rodeiam; como dizia o pensador, "se queres mudar o mundo, começa por mudar a parte dele que podes controlar, que és tu próprio"...

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