Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
"Os homens que odeiam as mulheres"
Os recentes "desmandos judiciais" do tristemente célebre juíz Neto de Moura, trouxe-me tudo isto à memória. E pergunto-me: o que levará estes homens, reais e ficcionais, a odiar tanto as mulheres? Sim, as mulheres, pois, que que eu saiba, nenhum homem faz parte dos onze seres humanos que morreram vítimas de violência doméstica desde o início do corrente ano, no nosso país. As causas serão múltiplas mas, isoladas ou associadas, levam sempre à figura do "homúnculo", truculento e animalesco. Quer seja Freud, quer sejam explicações "culturais" adjuvantes arrevezadas e auto-convenientes, a bestialidade lá está patente e homúnculos é o menos que lhes podemos chamar. Neto de Moura, esse é-o duplamente.
Fernando Cardoso Rodrigues
2 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.
Não conheço nenhum caso que esse juiz tenha julgado em que o agressor seja a mulher. Mas tenho alguma curiosidade em saber qual seria, nesse caso, o acórdão final. Como, apesar de tudo, não creio que o homem seja partidário da violência pura e dura, quer-me parecer que talvez castigasse exemplarmente a mulher. O que, a verificar-se, o arrumaria definitivamente na prateleira que dá título ao livro de Stieg Larsson. Sem cair nas tentações de Talião, quase se deseja que fosse ele próprio o queixoso.
ResponderEliminarMuito bom o que hoje Francisco Teixeira da Mota, escreve no Públio sobre este Senhor Juiz!
ResponderEliminar