- Parafraseando o autor de um artigo do jornal JN, "Um juiz sem passadeira":- "Imagine-se o seguinte cenário. Um homem entra em casa e vê a mulher a usar a sua pomada dermatológica noutro homem". Reage mal e é preso. Um advogado endireita da parte ofendida, vem aos media e diz-" a mulher vive agora escondida e cheia de medo, depois que lhe retiraram a pulseira electrónica. Ela estava mais segura enquanto ele foi arguido". Já sabemos que os advogados, são um género que aparece sempre a travar-se de razões, por qualquer dos lados, desde que lhe paguem. A luta agora é contra um Juiz, Joaquim N. Moura, que divergiu mas que fundamentou numa de recriação analógica, e bem, as deliberações tomadas para retirar ao agressor ofendido na honra, e condenado por a levar a peito, a dita pulseira, que denuncia a sua presença, quando este se apresenta perto da comprovada vítima aos olhos da Lei, que não da moral convencional. Mas esta situação levanta uma questão. A vítima diz em sua defesa, que vive agora em pânico maior, por a pulseira-alarme ter sido retirada ao condenado e antigo companheiro. Supondo que ao arguido, lhe chegaria mais cedo ou mais tarde o direito a ver-se livre da pulseira, pois não iria usá-la a vida toda, quando é que a vítima-queixosa sobressaltada e em pânico por todo o lado, e mais o seu causídico, vão deixar o argumento do terror vitalício, que agora esgrimem, para atacar o Juiz que interpretou o disposto na Lei, e fundamentou a decisão então tomada, mas que alguns levianos argumentistas interpretam como um prémio ao condenado aliviado da tecnologia que lhe ia presa ao pulso ou na canela, pois parece que a queriam para sempre a ele amarrada, e até aos infernos? O juiz Neto de Moura também terá que ser condenado, pelo rigor na distância e frieza manifestada, a que os tais analistas apelidam de, decisão retrógrada e do século da treva? será ele o leviano, nesta "estória" alimentada por moralistas modernos, escribas, analistas, comentadores, especialistas em comportamentos gang bang, mas todos à cornada para lançar à fogueira o Juiz, das "convicções inabaláveis"? Pensem nisso, e na violência com que emitem opinião!*
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
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