segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019


PÚBLICO 11.02.2019





O Aliança estará em presidenciais?



De facto, parece haver uma grande confusão — intencional ou nem por isso — em vários partidos, de quais serão as eleições em 2019, pelo que, todos terão que se aperceber que não são as presidenciais.

Agora temos o líder — sempre muito focado em si mesmo — do mais recente partido de direita, talvez demasiado à direita, na moção de estratégia global ao primeiro congresso, dizendo que será “exigente” com a forma como Presidente da República vai exercer a segunda metade do seu mandato, e remete para mais tarde uma decisão sobre as eleições presidenciais.

E, considera que o Presidente “surgiu, talvez de mais, em salvação do Governo”, e que a posição sobre as presidenciais — que se disputam em 2021 — será assumida “em devido tempo” e quando o “seu partido” fizer o “balanço necessário”.

E o líder declara a “disponibilidade” para integrar “um Governo de centro-direita”, aqui, já talvez se focando nas eleições deste ano.

 E assim temos “estranhamente” ou nem por isso, uma imperiosa necessidade de todos atacarem o Presidente da República.

 Uma necessidade de tentar dizer “sempre” mal de Marcelo, que até estará a ser muito mais intensa das direitas, por o PR não ter “deitado abaixo” a “geringonça”.

Augusto Küttner de Magalhães, Porto

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