segunda-feira, 25 de agosto de 2014

À PORTO SANTO LINE




Tive o privilégio de este ano ter tido umas pequenas férias, coisa que não acontecia há alguns anos. Fui com a minha família, mulher, tendo levado o meu neto Pedro de 13 anos, tendo oferecido a este a oportunidade de pela primeira vez ter visitado e conhecido as lindíssimas ilhas do Porto Santo e Madeira. Privilégio, esse, que não é muito normal nos dias que correm, não estando, como tal ao alcance infelizmente da maioria dos portugueses, face aos tempos de enorme crise que todos nós atravessamos e tão conturbados dias, devido à grave crise económica que muitos portugueses estão a atravessar.
Foi, como confesso no início desta opinião, um enorme privilégio que tive, de ter tido a oportunidade, para tão agradável e inesquecível visita que fizemos ao
outro lado do Oceano Atlântico e poder usufruir da tranquilidade naqueles ilhas perdidas neste imenso Atlântico de águas límpidas e azuis.
                                              
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Entretanto no troço que efectuamos, no dia 18/08, para a nossa deslocação ao Funchal, optámos por efectuar a viagem no ferry Lobo Marinho, o novo “orgulho madeirense”, com capacidade para cerca de 1150 passageiros, que liga a Ponta de São Lourenço (Porto Santo) e o porto do Funchal.
Durante a viagem, notei que o número de passageiros era superior ao número de lugares sentados disponíveis naquele ferry, (não sei se é normal ou somente pura ignorância da minha parte), e que alguns dos passageiros efectuaram aquela viagem de 2h e 30mnts., de pé e outros inclusive, deitados no chão, penso contudo que não estarei a cometer qualquer “gaffe”, nesta minha observação.
Outro pormenor de grande importância e que a Porto Santo Line, terá de levar em conta e rectificar a curto espaço de tempo, revendo a situação e levar um pouco mais a sério é a situação quanto das chegadas do Lobo Marinho ao porto do Funchal, em especial no que toca ao desembaraço das bagagens dos passageiros, pois aglomeram-se no lugar de “despejo” da referida bagagem centenas de pessoas, não tendo verificado que houvesse funcionários que controlassem e orientassem os passageiros na procura dos seus pretensos, provocando no local um autentico caos, ficando à sorte o destino das citadas bagagens. Porque não há o devido controlo das bagagens dos passageiros, pois, com a confusão ali instalada, pode muito perfeitamente acontecer extravio ou mesmo roubos das bagagens. Outro aspecto que reparei, que no local e especialmente na chegada do ferry que chega ao porto do Funchal, por volta das 22h30 mnts., a zona é pouco iluminada.
Espero que efectivamente a Porto  Santo Line, leve em conta estas considerações.


(Texto-opinião publicado na edição nrº. 45283 do Diário de Notícias da Madeira de 25 de  Agosto de 2014)


Mário da Silva Jesus

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