O Primeiro Ministro
Inglês encontra-se a passar férias no Algarve, pelo segundo ano consecutivo.
Alguém tem a mais pequena dúvida, que se um banco inglês tivesse um buraco de 5
biliões de euros, ele interromperia as férias e faria na City ou na Câmara dos Comuns
um esclarecimento público sobre a resolução do problema? Pois bem, o nosso PM,
em férias também no Algarve, na Manta Rota, entendeu que não deveria
interromper as férias para resolver a gravíssima questão do BES. Mais ainda,
numa atitude de arrogância e displicência pelos accionistas e obrigacionistas
do BES, ficou irritado por os jornalistas o "perseguirem" com
perguntas e lá respondeu contrariado, em calções, quando caminhava para a
praia. Já tinha presenciado muita coisa nestes 40 anos de "democracia",
mas considero que esta insensata atitude é uma ofensa e desconsideração graves
aos mais elementares direitos dos accionistas do BES, que perderam biliões de
euros. Entre eles podem encontrar-se importantes instituições financeiras, como
o Crédit Agricole de França, e milhares de pequenos accionistas que foram
burlados, sim, repito, burlados, pelos repetidos anúncios que tudo estava bem
no BES, aquando do recentíssimo aumento de capital em Junho. Passos Coelho deve
desculpas a esses accionistas, independentemente do necessário apuramento de
responsabilidades, pela leviandade de a Administração do BES ter sido mantida
em funções muito para além do seu "prazo de validade".
OBS. Este artigo foi publicado na edição do "Público" de 6/8/14.
Foi publicado na edição do semanário SOL de 8/8/14.
Foi publicado na edição do Expresso de 9/8/14.
OBS. Este artigo foi publicado na edição do "Público" de 6/8/14.
Foi publicado na edição do semanário SOL de 8/8/14.
Foi publicado na edição do Expresso de 9/8/14.
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