Ricardo Espírito Santo a queda de um Anjo (atualização)
Quem diria que o circunspeto e sempre distante banqueiro de todos os regimes iria acabar desta maneira. Com o andar da crise, os bancos perceberam que, na pior das hipóteses seriam todos eles salvos pelo Estado. Foi certamente o que então pensou o Grupo Espírito Santo e mais propriamente Ricardo Espírito Santo. Depois do caso do BPN em que o Estado interveio para salvar o banco e gastar somas elevadíssimas de todos nós, contribuintes do costume (cerca de 7 mil milhões de euros) aparece o BES em que as somas que serão necessárias para salvar o banco serão certamente muito mais elevadas que as do BPN e em que os contribuintes que pagariam seriam certamente os mesmos do costume. O governo terá que encontrar novas soluções e não realizar o modus operando do caso BPN. Os bancos sempre tiveram um apoio do governo diferente das empresas não financeiras, ainda que de dimensão muito elevada. Já se veio a saber que Ricardo Espírito Santo não tem qualquer imóvel em seu nome nem da sua esposa, por outro lado a família terá somas elevadíssimas na Ásia. Penso, que no final, a família ficará sempre bem: com bens, dinheiro e participações em diferentes partes do mundo em que o estado português não tendo acordos com esses países não poderá alcançar, ou nem saberá que existam.
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