Nas últimas três décadas do século XX, um banco italiano
ligado ao Vaticano – o Banco Ambrosiano – teve um grande desfalque devido a
actos de corrupção e de má gestão, pelo que deu origem ao outro banco – o Nuovo
Banco Ambrosiano.
Agora, em Portugal, quase cinquenta anos depois de tal
facto, o BES, também por actos altamente delituosos da sua administração, colapsou,
enquanto o desregulado regulador – o BdP – dizia que tudo estava sob controlo debaixo
da sua super-cegueira-visão.
Isto é, só soube que o edifício caiu, quando o mesmo se
desmoronou por cima dele, tal como um bombeiro actuar quando tudo já está
completamente incinerado.
E é também muito caricato, o PM, em férias, dizer que os
contribuintes não irão contribuir para tal peditório, como se fosse obrigação
dos portugueses pagarem os roubos que os próprios administradores fazem nos
bancos.
O que deveria ter dito era o seguinte: que tem envidado
todos os esforços para que a Justiça com toda a celeridade possível meta no
chilindró todos estes ladrões de alto coturno e que todos os seus bens sejam
imediatamente confiscados.
José Amaral
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