De facto, ‘quem lê jornais, sabe mais’. E, assim, é. Por
isso, para além do que vamos aprendendo na ‘universidade da vida’, ler jornais
com assiduidade e neles intervir é um complemento cultural, fundamental para
sabermos o que ‘vai pelo mundo’, sem deixarmos de fazer as nossas tarefas
diárias, não exigindo sem nada fazermos, uma vez que constatamos que muitas
cigarras – gentes corruptas e ladras de alto coturno e outras aves de arribação
aparentadas com as primeiras – vivem na opulência à custa de todos nós.
Mas, agora, eu, também um dos explorados de ‘muita boa
gente’ e de ‘intelectuais de pacotilha’, vou tentar complementar uma notícia,
vinda no jornal diário que me tem acompanhado ao longo da vida, cujo título era
o seguinte: ‘Papa-figos foi ontem fotografado no estuário do Douro’.
De facto, nunca tinha visto o inabitual e belo pássaro
papa-figos – Oriolus orilous –, como também não sabia que no meu lar existisse
uma Oriolusa orilousa, pois a minha companheira é uma autêntica papa-figos, uma
vez que, passando por uma figueira, adeus figo que já foste comido.
José Amaral/VNGaia ou Vila Seca (Armamar, no Douro Vinhateiro)
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