Há muitos exemplos, com muitos
séculos, que juntam a prática religiosa aos feriados. O povo trabalhava de sol a
sol mesmo quando era “ajudado” pelos escravos e não tinha tempo para rezar.
Então, o deus de serviço na religião que estava a ser professada, decretava
paragens para ser cultuado. Era uma maneira dos povos retemperarem forças ou
fazerem as suas próprias tarefas. Na religião católica, por exemplo, parava-se
ao domingo para ir à Missa e nos feriados atribuídos aos vários santos e os
responsáveis governamentais faziam gala em respeitarem estas paragens.
Infelizmente, os “eleitos” com poder
em Portugal estão a matar os feriados e nem os religiosos lhe conseguem fazer
frente. Um povo cansado não produz mais…
Temos depois os jejuns que também
têm ligação aos festins e orgias alimentícias dos nossos antepassados. Para
repor a harmonia entre o que o corpo pede e os distúrbios alimentares causados,
foram as religiões decretando jejuns mais ou menos prolongados.
Agora com os cortes nos salários e
pensões e o número de desempregados os portugueses fazem jejuns todos os dias.
Um povo esfomeado só tem uma saída: sair e deixar o nosso Portugal despovoado.
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