terça-feira, 12 de agosto de 2014

O transporte da selecção portuguesa de atletismo


O amigo Guerreiro é um homem destroçado.

Não levou a malta do atletismo (quarenta e quatro) ao aeroporto. O seu alvará de taxista só permite levar um passageiro, de cada vez.

Com os das canoas aconteceu o mesmo.

Num mês, perdeu dois  serviços. Ele que gostava tanto de poder fazer um bom serviço!

Se em vez de uma motorizada tivesse uma Ford Transit, a sua vida seria diferente, seria um homem feliz!

A rapaziada ficou um bocado triste, mas não deprimiu. Quotizaram-se todos e alugaram três juntas de bois – com os cornos pintados com as cores da bandeira: os cornos direitos a vermelho, os esquerdos a verde , para dar a sequência certa e lógica – e lá foram para o aeroporto, todos na pandega.

Fica também por referir, que desta vez não houve autoretrato com o presidente da junta, que se encontra de férias em parte incerta.

Entretanto, o Guerreiro, homem judicioso, resolveu tomar uma decisão: vai amanhã ao banco pedir uma linha de crédito para a aquisição da dita viatura. Só está na dúvida a qual deles deve ir: se ao dos anjos se ao dos demónios.

“No dia em que tiver a minha carrinha, faço-os todos: os serviços!”

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