Acabei de ter uma ideia para fazer uma ‘redacção’ com
títulos de jornais.
Então, aqui vai o meu primeiro ensaio: ‘mãe prostituía a
filha para carregar o telemóvel’, enquanto ‘um escritório flutuante é a
primeira obra de Siza na China’.
‘Superespião (João Silva Carvalho) dirige MBA em Coimbra’,
enquanto ‘Polícia da Bolsa vai ouvir ministros sobre fuga de informação no
BES’.
‘Bronca no Europarque – produtor fugiu com dinheiro de
concertos da família Carreira’ e, entretanto, o BCE, em 1/8, exigiu de volta 10
000 milhões enterrados no depenado BES.
‘Divórcio é um luxo em tempo de crise’. Pudera, com tantos
roubos de catedral, até os meninos do coro perderam o lugar.
‘Dupond e Dupond – Costa e Seguro – qualquer diferença é
pura coincidência’. Mas que existem coincidências que são puras evidências, lá
isso é verdade.
‘1ª Edição do Super-Homem vale mais de 2,75 milhões de euros
no Ebay’, enquanto o super-homem (Ricardo Salgado) da esventrada casa da
família espírito santo deu um desfalque que ultrapassa de longe a quantia dessa
tal valiosa edição.
‘Deputados acusados de serem subservientes no caso BES’,
considerou Marques Mendes, um dos muitos comentadores da nossa praça.
E mais não escrevo para não ‘bater mais no ceguinho’ e
aumentar ainda mais a nossa desgraça colectiva.
Meus caros amigos
ResponderEliminarPelo exposto, verificamos que isto é só desgraça. Quem tem alguma capacidade de interpretação, e ainda lê os jornais, tem forçosamente de se incomodar com o que se passa à sua volta. Que fazer?