quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O orçamento rectificativo

O orçamento rectificativo não passa de mais um péssimo acordo de ‘cavalheiros’ entre uma coligação governativa que não respeita nada, nem ninguém.
Fazem o que lhes apetece e o que melhor sirva os seus inconfessáveis desígnios, enquanto os portugueses, com o credo na boca e a mão nos poucos tostões que ainda têm, esperam milagrosamente que não haja mais aumentos de impostos.
Entretanto, o maior partido da oposição continua dividido a meio, numa discórdia fratricida da qual nada de bom se augura para pôr na rua aqueles que nos têm sugado até quase à última pinga de sangue.
Assim, o governo de todos os nossos descontentamentos só tem a oposição do TC, enquanto o principal garante da Constituição – que é o PR – pouco ou nada se esforça para nada dizer.
Assim, do mal, o menos, ‘não entra mosca, nem sai asneira’.
Finalmente, a dívida pública continua a subir de vento em popa, chegando aos 134% do esganado PIB.
Senhores da governação, continuem a viver à fartazana, que o povo já há muito virou pobretana.


José Amaral/VNGaia, ou Vila Seca (Armamar), a capital da maçã de montanha, no Douro Vinhateiro

1 comentário:

  1. O que tem de ser rectificado é este país de alto a baixo. Os orçamentos rectificativos são placebos para nos entreter, porque, honestamente, a doença não tem cura. Apenas estão a adiar o desfalque final.

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