Minudências
Este Município de Oeiras não tem uma rede de
transportes que sirva realmente as populações que vivem ou trabalham nesta
zona. Nem se conhece que esteja a ser feito qualquer trabalho nesse sentido.
Muitas respostas acabam com a informação que os transportes são das empresas
que aqui actuam e pronto. Não será da responsabilidade do Executivo camarário
encontrar forma de facilitar a vida dos moradores nas suas deslocações ou tudo
se resolve em andar de carro próprio? Até algum apoio que fora encontrado em
carreiras locais, acabou. A zona ribeirinha é servida pelo comboio mas
depois não há ligações interiores. Lembram-se da carreira 776? Foi a luta da
população que a manteve na zona da Cruz-Quebrada/Dafundo que tanto ajuda quem
mora nesta zona. E até o pouco que há de transportes não está devidamente
divulgado aos utentes
Temos também a falta de acesso e estacionamento na
praia de Paço de Arcos. O Passeio Marítimo foi feito: obra grandinha, mas o
estacionamento continua caótico e perigoso todo o ano muito especialmente no
Verão. Para quando uma solução?
Mas temos grandes obras e projectos para muitas
outras grandiosidades. E o preço da sua manutenção? Quanto custa manter o
Parque dos Poetas? Sim, o Parque dos Poetas! Não se pode desligar a água dos
repuxos porque dentro em pouco os maquinismos ficariam estragados. Dizem que só
para manter este espaço são gastos cerca de quatro milhões de Euros por ano.
E o preço do SATUO? Quantas pessoas o utilizam? Mas
este equipamento tem de continuar a mover-se sozinho senão morre. A resposta é
sempre a mesma: quando chegar ao Cacém… Mas há muitos anos que só vai até ali
(?) ao Centro Comercial Oeiras Parque. Porque não se desmonta e vende aos
bocados? Talvez rendesse algum dinheiro e se limpasse o ambiente deste fantasma
que anda sozinho dia e noite só a gastar dinheiro.
O Município de Oeiras precisa, realmente e
seriamente, ouvir as populações, local a local, e actuar na resolução dos
problemas das suas Gentes. Parem! Oiçam as populações! E com a ajuda da
sabedoria de quem vive o dia a dia dos vários lugares ajudem a resolver os
pequenos grandes problemas de Oeiras.
Publicado Jornal da Costa do Sol – Oeiras em 27-08-2014
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