Porto Wine Fest (porque não
Festa do Vinho do Porto?), com a entrada a 7,50 euros, para além do
inconveniente para o desenvolvimento e consolidação geral do turismo, assume
características de iniciativa elitista e «gourmetista», bem ao estilo do
anterior presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, dr. Filipe Menezes, com
custos municipais da ordem de algumas centenas de milhares de euros, que o
actual presidente dr. Eduardo Vítor declarou não subscrever ou comparticipar,
para contrariar o forte endividamento municipal.
Com ou sem dinheiros municipais,
Porto Wine Fest aí esteve em Julho de 2014, e coincidindo com as festas da
freguesia de Santa Marinha, vedou completamente a turistas nacionais e
estrangeiros a vista do rio Douro e do património mundial da margem direita.
Uma festa ou festival do vinho do
Porto, é lógico que se realize, na margem do Douro onde se localizam as caves
das diversas empresas, mas sem impedir a vista do rio, do seu movimento e das
suas margens patrimoniais. Uma festa aberta e popular, aproveitando espaços,
como o Largo de Aljubarrota, mercado municipal e ruas interiores, onde se
poderão apresentar as provas vínicas e petiscos «gourmetistas» e tradicionais.
Concordo inteiramente! É inconcebível!
ResponderEliminarSabe/m Caro/s Confrade/s: é tudo muito 'in'. Os santos da porta não fazem milagres. Só para serem 'chincados' nos impostos é que são portugueses cumpridores. Depois, são uns estupores.
ResponderEliminarE a malta mais nova só anda em festivais com gente cantante vinda da estranja. Muitos jovens têm até vergonha de falar português. Por isso vê-se no péssimo aproveitamento escolar na língua materna. Eles, não dizem: tchau! e okey!, que são as mais'eruditas' palavras usadas tu cá, tu lá?
Mas como no meio termo é que está a virtude, os canais de televisão em sinal aberto enfiam-nos com tardes e tardes de autêntica pimbalheira
e noites aterradoras de incultura a rodos.
Bom, daqui a meio século poucos seremos, e linguajar português seremos muito menos.