sábado, 1 de setembro de 2018

O Papa será julgado pelas acções...

… e não pelas orações, auto-flagelações e retórica auto-culpabilizante, pelos crimes de pedofilia de membros da igreja, sobre crianças ou adolescentes. Muitíssimos à sua guarda!…
   O Vaticano elegeu o cardeal argentino, Jorge Bergoglio, o Papa Francisco, numa situação em que o catolicismo estava em perda de fiéis.
   Agora, este outro escândalo de abuso predatório, por parte da hierarquia clerical, é gravíssimo. Os protagonistas auto-definem-se: virtuosos, exemplares e não pecadores. Como confessores, com que autoridade moral cristã têm para perdoar pecados, para mais em nome de Deus, se à luz do que professam, as suas relações homossexuais são pecado?! Tão grave, quanto estes crimes ainda sem castigo, foi o facto da Inquisição ter queimado milhares e milhares de cidadãos! Que se saiba, nenhum Papa, nem Francisco com um discurso socialmente interventivo, pediu perdão. Aquelas atrocidades ‘mataram’ psicologicamente quantas criaturas? Um número com muitos zeros à direita… Os tribunais civis têm de julgar toda esta pedofilia. Quanto ao que prescreveu, o Papa deve accionar a justiça eclesiástica, já! A igreja católica tem de pagar tudo a todos, nem que tenha de penhorar património.
   O Papa devia estar a ser sitiado pelas infelizes vítimas e não por uma engrenagem cardinalícia
ultra-ortodoxa, que quer, entre outras coisas nefastas, um Papa ‘’trumpista’’.
   O clero sexualmente abusador fará muito menos crimes, quando o Vaticano acabar com o celibato nos homens [e mulheres] de igreja.
   Somos (quase) todos «filhos» da religião judaico-cristã. Demarquei-me na adolescência. Há muito confirmei que as religiões não são nem nunca foram libertadoras do  Homem!

                                                           Vítor Colaço Santos

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