sábado, 5 de outubro de 2013

não vale a pena aumentar o caso

Diz Passos Coelho que "não vale a pena aumentar o caso" Rui Machete. Já havia afirmado mais ou menos o mesmo em relação ao sr. Relvas. Este saiu por incapacidade psicológica. Machete percorrerá idêntico caminho. Estou em crer que lhe bastará ouvir o trautear de uma "Grândola".

5 comentários:

  1. Este país está de loucos. O Governo anda de mão estendida por todo o lado onde lhe parece que pode vir algum investimento. O Ministro, que na verdade não tem perfil nem categoria para o cargo, quis dizer algo de agradável para um país de onde, infelizmente, dezenas de milhares de portugueses dependem. Errou, mas os que o perseguem neste momento não são melhores rezes e até são coniventes no processo que levou à desgraça actual. Um pouco de cabeça fria e menos oportunismo político, talvez fosse uma receita para o momento.

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  2. Ó Joaquim, isto não é oportunismo político (ou melhor, também é, mas não se deve relevar). Esta ingerência da política com o jurídico é absolutamente intolerável num estado de direito. A procuradora só pecou por não apresentar o seu pedido de demissão (para além de desacreditar, como fez, o sr. Machete). Se o fizesse, talvez não restasse outro caminho que não fosse a demissão do excelentíssimo ministro de estado. E, já agora, talvez o presidente da República pudesse capitalizar um pouquito mais. Bem precisa.

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  3. Concordo com tudo aquilo que o Ricardo diz, mas, em virtude da realidade, só em tese. Se os angolanos se irritam, lá vai mais um pouco da nossa "independência" económica para o "galheiro". Neste momento, os nossos clientes, que compram o nosso património, talvez para evitar um desastre mais rápido, são os brasileiros, os angolanos e os chineses. Para nossa vergonha, somos um país dependente dos credores e é difícil a muita gente, mesmo responsável, perceber isso. Digo-o, envergonhado e com tristeza, mas é a pura realidade. Saudações lusitanas com esperança de melhores dias.

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