terça-feira, 8 de outubro de 2013

O Livro em Branco - 2 (continuação)


 
Citações vertidas nas páginas 3, 4, 5, 6 e 7:

 

‘As grandes dores não são silenciosas, não têm nenhuma marca de silêncio. Pelo contrário, têm uma comunicação espantosa’.

Manuel da Fonseca

 

‘Ao poeta tudo serve de pretexto para inspiração: os outros e as coisas’.

J. Gonçalves Monteiro

 

‘O crime principal para um escritor é o conformismo, a imitação, a submissão às regras e aos cânones’.

Rémy de Gourmont

 

prefácio breve

 

Aproveito o esqueleto-livro de ‘O Livro em Branco’ das Publicações Europa-América, para fazer o meu primeiro livro.

Para mim, este passo, comparo-o à feitura de um filho: arranjar terra fecunda e depositar nela a correspondente semente.

 

O autor

 

Vila Nova de Gaia, Outubro de 1988

 

Eis-me no começo do
campo de terra fecunda;
só não tenho a certeza
se a semente lançada
nele é de boa qualidade.

 

 

FRUTO-VIDA

 

Penetrei terra fecunda

Deixei lá minha semente,

Nasceram duas papoilas

E um cravo finalmente.

 
(José Amaral)

1 comentário:

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