Nota: poema nascido aquando da minha forçada estada na
ex-Guiné Portuguesa, como miliciano na Guerra Colonial, entre 1966 e 1968)
de límpidas águas,
com vestes tão alvas
como a tua alma.
vejo em teus olhos!
que sublime prece
sai dos teus lábios!
e a seiva brota
tudo renasce,
como de ti
brota o amor.
que teus olhos têm
e em mim cai,
gota por gota,
do lago divino
cantando um hino
ao nosso amor.
José Amaral
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