É o maior e mais brutal pacote de austeridade em relação aos Funcionários Públicos (FP), pensionistas, famílias e PME desde que foi assinado o memorando da troika e levará à ruína estes segmentos da sociedade. Agravam-se impostos, cresce o assalto a salários e pensões. Esbulham-se vencimentos pouco acima do ordenado minimíssimo nacional(!), revelando total insensibilidade social. Esta gente do (des)Governo quer a bolsa e a vida do Povo. Nada aprendeu com os OE anteriores, onde «a cura» além troika pôs Portugal moribundo, já que a dívida pública e o défice continuam a subir desde 2011. Dois anos de devastadores e criminosos sacrifícios impostos, para nada serviram... Este OE 2014 com insuportável austeridade encerra iniquidades e desigualdades. Os cortes nos salários dos FP e reformados, na Educação Pública e SNS representam 82%, havendo uma taxa irrisória e residual para a banca e redes de energia de 3,8%(!). O trio, Passos/Portas/Maria Luiz, não convocou os rendimentos do capital ao sacrifício, nomeadamente no que diz respeito às mais valias e dividendos.
Atingem-se 660 mil FP, cerca de 90%, quando em 2011 eram penalizados menos de metade . Em paralelo prossegue a política favorável ao capital, já que a redução da taxa de IRC representa 70 milhões de euros de “dádiva” governamental às empresas. Foi Passos Coelho que disse que o país teria que empobrecer...
Suportamos esta gentalha dum desgoverno inqualificável, até quando?
Vítor Colaço Santos
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