Quem decide é a troika, não o TC.
ou
Nunca aparecem responsáveis.
Estamos a ficar numa fase desesperada. Não há grupo etário
que não sinta a cada dia que passa mais desesperançado, que no dia anterior.
Jovens não vislumbram futuro, desempregados não terão empregos, reformados vão
perdendo reformas, e por aí adiante.
E como se foi - nestes últimos anos - aumentando a despesa sem
ter dinheiro para tal, e não tendo havido quem tivesse posto travão à situação,
estamos no limite! E tantos dos mesmo tem tanto tempo que abundam por "aí",
a fazer "mais" do mesmo. E
depois entramos numa de " passa culpas", os que estão atiram as
culpas para os que estavam, estes aparecem atiram a culpa aos actuais, e
ficam-se "nisto", e nós populaça, é que nos "lixamos". Como
de facto e sem dúvidas está a acontecer.
E a Constituição, bem ou mal feita, "servia mais" quando
tínhamos o escudo que podíamos desvalorizar a nosso belo prazer, e não
estávamos intervencionados pelas troikas. Eram outros tempos.
Agora estamos num raio de um tempo que só o financeiro -
seja lá quem possa ser - é que manda! Em
que de facto se gastou um pouco mais do que deveríamos ter gasto. Em que
estamos com uma divida já quase nos 125% do PIB, e ficamos a ter que pedir
dinheiro "lá fora para o dia a dia", isto vai mau.
Claro que não deveríamos colocarmo-nos a jeito de os nossos credores
decidirem tudo o que fazemos cá dentro. Mas se não tivermos feito , em devido
tempo, - e no caso, escaldante, nos últimos 2 anos - as reformas que deveríamos ter feito por termos
vivido como ricos, não o sendo , ficamos às ordens deles, credores, troika. Sem
estes isto pára, não há dinheiro para a nossa subsistência.
Claro que estarmos totalmente dependentes do capital financeiro
exterior é muito, muito mau. Mas é ao
que chegamos. Já deu para entender.
E se fosse possível termos levado outro caminho, talvez não estivéssemos
como estamos. E por certo cada um de nós individualmente tem a noção de que se
tiver um determinado rendimento mensal e o ultrapassar - constantemente - em despesa, a dada tempo não aguenta mais..
E ao mesmo tempo temos o cuidado de não cortar no indispensável
,deixando de gastar onde menos falta nos
faz.
Or,a a nível de País não o fizemos nestes últimos 20 anos e não
corrigimos a rota neste últimos 2. E agora estamos em aflição. E ainda não vai
ser desta que vamos reformar onde deveríamos: acabar com mais de metade das câmaras
municipais, fundir institutos, fundações, empresas publicas, PPP s, reduzir ao mínimo
as FA s, reduzir despesas de Parlamento. etc.etc...
E assim o TC pode estar
a querer defender a tal nossa Constituição criada antes do euro e da troika.
Mas não dá com a realidade. Sendo que a troika pode fazer o que lhe entender,
e, ou obedecemos ou cortam-nos os empréstimos,
e como sem empréstimos paramos, "estamos feitos"!
Assim, reforme-se a sério. A sério!!!! Responsabilize-se
quem o deve ser. Fale-se menos e diga-se mais. E crie-se futuro.
Augusto Küttner de Magalhães
A lucidez com toda a actualidade. Parabéns por este brilhante comentário que, aliás, está na linha de outros anteriores. Mas quem nos ouve? Um manto de neblina tolda toda a visão dos responsáveis directos, e a maioria dos comentadores encartados, sendo medíocre como é, não tem capacidade para analisar profundamente a situação e propor, dentro do razoável, novos trilhos. Mais uma vez, parabéns.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito obrigado, Joaquim.
ResponderEliminarQuem nos ouve? como já entendeu = NINGUÉM!
Mas ao menos deixem-nos escrever , dizer o que pensamos e que ......talvez seja verdade.......
Um abraço e bom fim de semana
Augusto
Extra estes tão úteis comentários, aoroveito aqui para perguntar se estão a sentir algumas dificuldades, por vezes de acesso aqui À Girafa?
ResponderEliminarRespondendo à pergunta que deixa no ar, para quem quiser e puder responder, informo que não tenho encontrado qualquer dificuldade no acesso à Girafa.
ResponderEliminar