Conteúdo da página 18 (poema urdido durante a Guerra
Colonial):
Soa o canhão
E então vede
Com que sede,
Com que ódio
Encaro a morte,
Com esta sorte
Que não tem norte,
Não tem nada,
Mesmo nada.
Nada tenho
Com razão
Deste olhar
De folião
A andar
Sem vacilar
Nem cair
Ao sair
Desta ilusão,
Como palhaço
Certamente passo
Na vereda
A compasso,
Em labareda.
José Amaral
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