A saída ou não do Euro!
Uma vez que não vislumbramos qualquer saída para estas
crises, estamos tantos a pensar que a única alternativa será a saída do Euro.
Estamos metidos numa moeda única que tem idêntico valor para os países pobres
do sul europeu, bem como para o mais rico, a Alemanha e seus apaniguados
Holanda e Áustria.
Como a Alemanha quer que nos desvalorizemos “ainda” em
mais de 30%, baixando todos os nossos rendimentos - mais - desde trabalho,
subsídios, reformas/pensões, saúde, educação e tudo o mais, intui-se que sair do
Euro teria igual efeito, ao não ficarmos na mesma moeda com riquezas de países
tão diferentes. Moeda de mesmo valor, a ricos do norte igual, a pobres do sul.
Claro que sair do Euro para além de não estar previsto
na baralhada que é a legislação Europeia, não vai ser fácil, uma vez que tanto
políticos internos como externos – cá pela Europa - não são muito capazes.
Nota-se. Vive-se. Assiste-se. Mas nada é impossível!
Porém, estar no Euro como estamos, não só nós, mas os
restantes aliados pobretanas do sul europeu que já atinge a França, não está a
resultar. Bem pelo contrário.
Assim, tem que ser cabalmente decidido, continuar
todos os que já estamos no Euro, ou como alternativa sairmos alguns, ou não
seria de excluir ser a própria Alemanha a fazê-lo regressando ao seu – dela -
marco com a Holanda e a Áustria de arrasto. Mas é necessário “sabermos” o que
queremos, como queremos e para onde vamos. E - repetindo para relembrar! - se
cá dentro a classe política não é das melhores, lá fora não é muito diferente!
Já foi tempo de só economistas e políticos serem os
possíveis decisores quanto a este tema, sem o resolver, e que tão negativamente
nos influencia as nossas vidas, em total declínio.
Este grave problema, bem como o “não” futuro - assim -
da Europa, que afecta nossa vida a cada minuto que passa, tem que ser vencido
sem panaceias, por todos os cidadãos e já não só pelos instalados atrás
referidos. Que nada vêm resolvendo!
Está chegado o tempo de tudo ter que ser abertamente
debatido com muito mais bom senso, respeito e alguma lucidez, a bem de todos e
não só dos instalados. Para ser construído um futuro que nos faça acreditar que
não vamos em definitivo sufocar, dentro ou fora do Euro. Todos somos poucos
para fazer parte da solução e não só do problema!
Augusto Küttner de Magalhães
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