quarta-feira, 6 de novembro de 2013

LAGARTEIRO e «chinesices» da EDP

As abundantes notícias sobre o sucedido no bairro do Lagarteiro (Porto), onde a EDP cortou o acesso à energia eléctrica a pessoas, que transmitiram as suas dificuldades para justificar o não pagamento da factura de consumo, dá a imagem duma realidade de pobreza, bem mais dramática da que é apresentada em números nas estatísticas. Interessante seria que a comunicação social analisasse qual era a situação dessas pessoas e famílias, há dois e cinco anos, ou mais, e quais as razões da sua deterioração, se o desemprego, a diminuição e corte de prestações sociais, o aumento da renda. Lamentável foi a «chinesice» filantrópica do responsável da EDP, ao afirmar preocupações humanitárias, de não ter desligado um ventilador e eventualmente contribuído para provocar um drama ainda maior. Com a privatização da EDP, para além dos muitos milhões de euros que deixaram de entrar como receita no Orçamento de Estado, passou também a existir uma gestão só pautada por critérios capitalistas, em que a prioridade é sempre o negócio e o lucro, e em que as pessoas pouco ou nada contam.

4 comentários:

  1. A EDP, cortou o acesso à energia eléctrica, às tais pessoas que transmitem aparentemente as suas dificuldades...portanto não pagaram, certo. Provavelmente muitas deles, no entanto, ostentam grandes "cilindradas" carros...provavelmente levam uma vida diferente, do chamado deixa andar, estão os dias nos cafés, mas têm dinheiro para tabacos e bebidas...são os chamados "coitadinhos". Claro que este cenário não é igual para todos...mas são os coitadinhos. Não tenho pena. Gastaram energia? Paguem, como eu e outros concidadãos... Não vejam tanta novela...não passem os dias nas esplanadas e fumem menos....

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  2. Pois Mário Jesus, estamos de acordo.

    Augusto

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  3. Não vale tudo, dado que se valr, então vamos desfazer o pouco que ainda tewm consero.

    augusto

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  4. Cada caso é um caso, e a estatística, porque é apenas números, não tem em conta as pessoas. Cair na desgraça, ou porque se é pobre ou porque se é mal formado, não é uma bênção. No fundo, somos todos irmãos e um pouco mais de compreensão não faria mal a ninguém.

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