segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Corvos ou abutres?


Como passou quase em claro e sem destaque uma notícia que denunciava mais uma grave e delituosa acção de lesa pátria, engendrada e congeminada no seio viperino do covil BPN e agora indulgenciada pelos responsáveis governativos de agora, passo a citar por palavras minhas o acontecido e muito pouco relatado episódio:

Um conhecido dirigente, que se arroga de ser o mais impoluto de todos e de tudo, ter-se-á locupletado a um empréstimo de 17 milhões de euros que não saldou, nem virá a pagar.

Vejam só como se perdoa uma enorme dívida a quem a deveria pagar até ao último cêntimo, e a milhões de concidadãos se obriga a pagar tantos alheios desvarios com língua de palmo, mesmo que não tenham contribuído para nenhum desses criminosos regabofes.

Este episódio faz-me lembrar mais dois por associação díspar de ideias e atitudes.

O primeiro, refere-se àquela ex-ministra que recebeu de um clube lisboeta milhares de acções sem qualquer cotação na Bolsa de Valores para caucionarem uma enorme dívida ao Erário Público, enquanto no Porto, os mesmos representantes da Lei, hipotecaram a SANITA do já desaparecido Estádio das Antas por uma bagatela.

Daqui se infere que as aves do padroeiro de Lisboa já não são corvos, são abutres!

 

José Amaral

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