Renovação
De difícil porvir, que de nada vale,
Pois sinto que de longe, a longa data
Renasceu como semente o mal.
Tão triste que de mim vai
E mesmo assim não sai
Porque é minha! É de mim!
Crendo na renovação da ilusão;
Um sempre ‘mas’ … um ‘senão’,
Que ressalta e não via
Vem, com gélidas mãos, mortal,
D’uma amargura infinda
Desta vida sem rival.
As vestes da desonra e da
Vergonha, através d’uma casta,
Que por mais não tem medida
E não controla a trágica roda;
E justos, que sofrem sem meta
Pelos maus, que vegetam na vida
Há muito, de longa data.
Nota: poema feito no começo da segunda metade do século XX
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.