quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mais outro banco em Portugal?


A Banca em Portugal está a emagrecer tal como os demais sectores produtivos da Nação desde o colapso financeiro que teve o epicentro nos EUA, o qual, por arrastamento e más práticas europeias, levou o nosso país quase à bancarrota, se não fora as muletas alheias para nos suster na periclitante verticalidade em que todos vamos vivendo, mormente o mundo laboral, os desempregados e os deserdados da vida.

Verdade seja dita que os nossos políticos têm contribuído decisivamente para tal caos instituído. Eles têm sido, grosso modo, os nossos cangalheiros.

Portanto, Banca e Políticos têm sido uma ‘união de facto’ muito perigosa, uma espécie de bomba relógio prestes a explodir a qualquer momento.

Por isso, não avisados e não precavidos pelos continuados males causados, a excelsa elite dos dois principais causadores de tanta infelicidade colectiva, a Banca e a Política, está já a esfregar aos mãos de contente e, tal como o cão de Pavlov, já saliva na convicta esperança de abocanhar a direcção, a divisão e comando de todas as tenças e onças na criação do Banco de Fomento.

Tendo em conta tanto desperdício em fundações fraudulentas, instituições nebulosas, que só criam pobreza e não riqueza, por que razão não se remete para o Banco de Portugal o âmbito e todas as competências que se querem atribuir ao banco que ora tantos ‘iluminados’ querem criar?

E, já agora, também pergunto: então, para se impulsionar o progresso que se quer para erguer Portugal, já não chegam a CGD e os restantes bancos comerciais?

 

José Amaral

 

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