A Banca em Portugal está a emagrecer tal como os demais
sectores produtivos da Nação desde o colapso financeiro que teve o epicentro
nos EUA, o qual, por arrastamento e más práticas europeias, levou o nosso país
quase à bancarrota, se não fora as muletas alheias para nos suster na
periclitante verticalidade em que todos vamos vivendo, mormente o mundo
laboral, os desempregados e os deserdados da vida.
Verdade seja dita que os nossos políticos têm contribuído
decisivamente para tal caos instituído. Eles têm sido, grosso modo, os nossos
cangalheiros.
Portanto, Banca e Políticos têm sido uma ‘união de facto’
muito perigosa, uma espécie de bomba relógio prestes a explodir a qualquer
momento.
Por isso, não avisados e não precavidos pelos continuados
males causados, a excelsa elite dos dois principais causadores de tanta
infelicidade colectiva, a Banca e a Política, está já a esfregar aos mãos de
contente e, tal como o cão de Pavlov, já saliva na convicta esperança de
abocanhar a direcção, a divisão e comando de todas as tenças e onças na criação
do Banco de Fomento.
Tendo em conta tanto desperdício em fundações fraudulentas,
instituições nebulosas, que só criam pobreza e não riqueza, por que razão não
se remete para o Banco de Portugal o âmbito e todas as competências que se querem
atribuir ao banco que ora tantos ‘iluminados’ querem criar?
E, já agora, também pergunto: então, para se impulsionar o
progresso que se quer para erguer Portugal, já não chegam a CGD e os
restantes bancos comerciais?
José Amaral
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