Cães, gatos e a falta de oportunidade.
Quando tudo anda demasiado confuso em todo o lado, todas as
pessoas, sem excepções, mas mais ainda as que supostamente tem mas visibilidade
e responsabilidades, devem criar soluções, devem ajudar, e não inventar
problemas ou mais baralhar.
Como é evidente ao perder-se tempo – próprio e dos outros –
a definir o número de animais, ditos domésticos, cães e gatos, por habitação, o
importante, urgente e necessário fica esquecido.
Seria por certo muito mais conveniente e convincente, ajudar
os “donos” de cães e gatos, independentemente da quantidade na posse de cada um,
a ter cuidados elementares com os mesmos, para além do proveito que lhes possa
dar, não ser não poucos vezes, incómodos para os outros.
Seria necessário, não só nesta, mas nesta aérea também,
sensibilizar os proprietários, essencialmente de cães, a recolher os dejectos
em sacos plásticos e depois deitá-los nos caixotes do lixo quando vêm com eles
fazer as suas necessidades, em passeios, jardins e ruas públicas. Uma falta de
higiene constatada por todos, e um desrespeito pelos outros que se não tiverem
cuidado levam a porcaria para casa nos seus sapatos, que custa imenso retirar e
é uma maçada.
Seria também conveniente lembrar o uso da trela, do açaime,
que poucas vezes acontece, mesmos os seus proprietários dizendo que são muito “mansinhos
e não fazem mal”. Fazer vacinar os que tem que sê-lo. São normas, são regras,
para serem cumpridas. Mas claro, seria essencial utilizar-se o tempo a melhor
divulgar estas situações e deixar de inventar o que não deve ser “inventado. Que
não passa de mais problema em cima de problema, e não solução.
Ou seja, sensibilizar quem tem cães e gatos que os pode e
deve ter na quantidade conseguível de os ter, com qualidade para todos os envolvidos,
que não só os próprios animais como seus donos, bem como todos os restantes habitantes
- pessoas e animais - deste país tão em desnorte.
Preocupemo-nos com qualidade até de vida, e não quantidade
de cães e gatos, e haja vontade de fazer sempre parte da solução e nunca o
inverso.
Augusto Küttner de Magalhães
Novembro de 2013
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