A perseguição aos Funcionários Públicos (FP) foi iniciada pelo ex-1º ministro Durão Barroso. Agora, a fúria persecutória atinge proporções inauditas. São para sangrar e pagar até à exaustão uma crise que não fabricaram. O congelamento de salários e a subtração violenta dos seus subsídios continuam, o corte e recorte nos salários e pensões, a liquidação das horas extraordinárias, a imposição do aumento do horário de trabalho sem remuneração, a mentira artificiosa dos cortes definitivos apresentados como transitórios, as ditas «rescisões por mútuo acordo» que na prática são despedimentos sem justa causa e com irrisória indemnização, o despedimento de contratados a termo e o regime de mobilidade especial, agora batizado de «requalificação» lançará no desemprego e na consequente miséria, milhares de FP. Está em marcha adiantada a liquidação dos Serviços Públicos. O aumento da contribuição para a ADSE, a convergência da fórmula de cálculo das pensões da Caixa Geral de Aposentações com as da Segurança Social, o ajuste da idade de acesso à pensão de velhice com base no factor de sustentabilidade e a diminuição das pensões de sobrevivência são situações que prejudicam gravemente os FP, colocando-os para lá da desmotivação... Os trabalhadores Portugueses pagarão de IRS quase o triplo(!) de IRC pago pelas empresas. Estamos a salvar bancos falidos e políticas falhadas e o Executivo fala em «equidade». Querem-nos e tomam-nos por parvos... Até quando? Objectivamente, até nós querermos!
Vítor Colaço Santos
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