terça-feira, 26 de novembro de 2013

Exportar só, não chega(COM OUTRO TITULO NO DN DE ONTEM)


Exportar só, não chega (COM OUTRO TITULO NO DN DE ONTEM)

Havendo cada vez mais necessidade de fazer a nossa Economia crescer, aumentar unicamente a exportação, não é suficiente.

Se em paralelo não fizermos crescer o mercado interno, vamos conseguir continuar - ou não - a aumentar exportações, talvez com um quarto da população activa que hoje temos, dado que a restante não tem como viver “cá dentro”.

Para além de que, a “praga viva” de reformados e pensionistas se continuarem a ser asfixiados até não conseguirem sobreviver, como não podem emigrar vão morrendo à mingua de tudo: comida, medicamentos, assistência Mécia, carinho, numa palavra “vida”. Por não haver economia que a sustente! Este aspecto, só este, pode ser de alívio a muito boa gente, e justificação para não melhorar a economia!

Assim, sem se ter que voltar a (re)incentivar o consumo interno “via betão” – nunca! - , ou seja, construindo mais do que já temos e não sabemos que fazer, e se “isto” pudéssemos exportar, que bons benéficos daria – vender lá fora, o que quase novo fizemos e não é usado. Temos que engrandecer a economia, pela economia, e não só para “lá para fora”! – temos que virar a economia , também, para bens de consumo/utilização por e para nós, que a façam mexer, crescer. Ajudar-nos a todos.

Para isso, será indispensável lembrar, que os que cá estamos, novos, meia-idade e velhos temos direitos e deveres – por vezes estes esquecemos – e vontade de cá continuar, mas com alguma qualidade de vida.

Assim, temos que dar muito mais impulso a tudo o que tradicionalmente já sabemos fazer – sempre apostando na qualidade e para melhor: turismo, calçado, têxteis e vestuário, vinhos, azeites, e mais!

Tudo para ter quota de exportação, mas também para “consumo interno”, nosso.

Temos que saber fazer – todos – uma viragem de 180º em variadíssimos aspectos, por muito que difícil nos possa parecer. Assim, temos que nos saber programar e deixar o “desenrasca” como ideia do passado – aprender com a memória para não repetir -, temos cada vez mais que ter antevisão e fazer, tudo, com princípio, meio e fim.

Temos que ser menos individualistas e saber estar melhor em equipa. Temos que usar a pontualidade como um lema, e atirar” às malvas” o quarto de hora de atraso, “académico”, que depois passou a ser um atraso, em tudo, e de todos! .

Tudo o que prometemos temos que cumprir, custe o que custar e a quem custar.

E, tendo que ter qualidade de vida, não necessitamos de modo algum de ostentar os maiores e melhores automóveis que existem – e nenhum cá fabricado! – nem tudo o que não passe de “estatuto”, que se “tem mas não se é”! O culto da importância! Basta termos tudo com qualidade, à nossa medida, nunca para e por exibição, mas para nos ser útil e de boa utilização. E, a economia funcionará para a exportação, mas também e com força, para consumo interno, que gera mais valor e mais dinheiro, e mais bem-estar, e não tanta necessidade de emigrar e velhos matar!

Augusto Küttner de Magalhães

Novembro de 2013
(COM OUTRO TITULO NO DN DE ONTEM)

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