Vejam, caros concidadãos, os jogos de bastidores, quiçá
palacianos em que estamos metidos. Isto é, os mestres, os mentores de tais
torpes desportos e disputas políticas dizem-nos que estão no mesmo lado da
barricada (o que não é verdade), onde a maralha chafurda para sobreviver, numa
autêntica guerra de guerrilha institucional.
Nós, o cidadão comum, estamos em pleno campo aberto, ao
sabor de quaisquer francos atiradores, estejam eles à esquerda, à direita, ou
até em zonas mais extremadas, pois tais mortíferos concidadãos, usam armas com
mira telescópica de longo alcance, alvejando-nos sempre que lhes apetece.
Assim, este intróito vem a propósito de tudo de mau que se
abateu sobre o país, perpetrado pelas más governações que temos tido nos
últimos tempos, em que, agora, em governação bipartida, um marco antónio
endereçou missivas nupciais à rosácea cleópatra, que muito insegura está com
todo este estado de cousas e lousas.
Depois, o povo cada vez mais pé rapado, a carne para canhão
de todos que o vão sugando até à mais completa exaustão, lá vai aceitando o que
não devia aceitar, enquanto exige o que não devia pedir por submissão.
E, neste país sem rei nem roque, nem a passo nem a trote,
ninguém se entende, pois em cheque mate, o pouco que tem, perde!
José Amaral
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