Atirar novos contra velhos. Em força!
Quando não há competência, nem capacidade para se fazerem “Reformas de
Fundo do Estado”, fazem-se de tristes remedeios, e normalmente fica tudo na
mesma ou pior. E de facto neste últimos anos quando se compreendeu que seria
necessário arrepiar caminho, dado estarmos a ficar falidos, em vez de haver um
“grupo de sábios”, até já não “muitos” jovens que dessem boas ideias aos
políticos de serviço e aos jovens, para se fazer bem, optou-se por mais do
mesmo com uma classe política por demais “instalada”, quer nas governações,
quer nas oposições, todas!
E então, em vez de se fazer uma Reforma global de tudo que implica gastos
excessivos do Estado, como Câmaras Municipais, Institutos, Fundações,
Ministérios, Empresas Municipais e semelhantes, Mordomias sempre aos mesmos e
PPP, e Estado Social ( educação, segurança social e saúde) não, há que ir
cortando onde é tão simples – nos velhos e nos gastos destes! - deixando ficar
tudo na mesma, onde dá mais jeito aos mesmos. Aos próprios, todos, políticos!
E vai de cortar nas reformas e pensões. E para ser uma tarefa mais simples
há que fazer passar aos nossos média, que tanto gostam de ter telejornais de
quase duas horas e jornais de fantásticas primeiras páginas, que os reformados
e pensionistas são uma praga cinzenta, a abater. E acaba-se, seja por nada
fazerem – mesmo que já tenham feito – e só gastarem dinheiro, seja por não
haver direito de haver velhos a receber dinheiro, mesmo tendo descontado, mas
já não estando a trabalhar.
E ainda por cima dizendo aos jovens que quando forem velhos não vão ter
direito a reformas, pelo que não há que hoje pagar a reformados.
E ninguém quis passar a ideia, não conveniente, que os políticos de serviço
não quiseram reformar tudo o que os envolve e gasta balúrdios de dinheiro dos
cofres do Estado. E já referido acima.
E nenhuns políticos, das governações e das oposições, conseguiram até hoje,
e difícil será fazê-lo amanhã, fazer criar riqueza, criar empregos, aumentar a
indústria, a agricultura, as pescas, os serviços. E como aproveitar os velhos
para irem gastando algum dinheiro na ecomimia, para também ajudarem a mantê-la
viva. E a manterem-se não mortos!
E o raio dos velhos, até por experiência de vida, podem dar ensinamentos
aos mais novos. Que não tendo que ser necesariamete seguidos podem ser
experiencias que evitam estar sempre a fazer tudo de início, quando se pode
fazer uma parte e aproveitar experiências de velhos feitas até meio percurso. E
acertar. Mais e melhor!
Mas, o que está a ser “fabricado” e bem – ou mal! - é o odio dos novos aos
velhos! Os filhos odiarem os pais. Os netos odiarem os avós. Estas classes
políticas com gosto, isso incentivam. Mas será que não têm pais, nem avós? Ou
se têm, é-lhes lixo? Filhos não devem querer ter para não arriscarem serem
odiados, amanhã!
Augusto Küttner de Magalhães
Augusto
ResponderEliminarEstá com inspiração. Os temas são actuais. Continuar é preciso até que isto mude.
Obrigado Clotilde Amiga
ResponderEliminarForte abraço
augusto