Ainda
penso na foto que Bárbara Reis selecionou para a sua crónica na revista 2, de
domingo, crónica que intitulou de "Francisco. Um Papa que nos obriga a
olhar" .
A
foto escolhida pela diretora deste jornal era um pouco menos impressionante que
outra que também circula nas redes sociais: a desse homem desfigurado por
diversos tumores no rosto e resto do corpo , eventualmente. Um ser humano,
anónimo, que sofre terrivelmente de neurofibromatose, uma doença rara.
O
Papa abraçou-o, beijou-o e abençoou-o, na passada quarta-feira, por ocasião da
tradicional benção aos peregrinos em Roma.
Partilho
e sublinho as palavras da diretora do PÚBLICO:
"(...)
Francisco não se cansa de nos surpreender. (...) está a tornar-se um Papa
incómodo e inconveniente na exacta medida das necessidades de mudança da
própria igreja. Está a mexer nos preconceitos, nos hábitos, nos tabus, na
intolerância. (...) Alegre e seguro, o Papa segue o seu caminho".
Obrigada,
Bárbara Reis, por partilhar connosco aquela foto e o seu olhar sensível.
Precisamos de humanidade... nas nossas vidas.
Este Papa é uma bênção neste período tão conturbado no mundo. As suas intervenções na vida social são de forma tão clara e abrangente que, fico estarrecido, como não é compreendido por todos os outros seres humanos, seus irmãos.
ResponderEliminarCristo também foi incómodo.
ResponderEliminarSe o seu representante não o for...