INTOLERÁVEL ABUSO!
Há uma praga
dos tempos modernos, que ataca diariamente, de dia e até de noite, em especial
quem dispõe de telefone fixo, mesmo que tenha pedido número confidencial, numa
total falta de respeito pelos direitos das pessoas.
Já houve o
tempo daquelas vigarices que consistiam em dizer às pessoas que tinham sido
seleccionadas para receber um prémio, mas que para isso teriam de comparecer em
determinado local, onde seria oferecido um jantar…
E, por
incrível que seja, há muito quem acredite que possa haver quem nos queira
oferecer prémios em troco de nada. E lá iam ao tal jantar, depois do qual lhes
era imposta uma parafrenália de objectos de uso doméstico para venda a preços
exorbitantes; e o tal “prémio” acabava por se consubstanciar numa bujiganga que só aparecia depois de os
“inocentes” terem assinado contratos leoninos, dos quais só tinham verdadeira
noção quando chegavam as facturas.
E se essa
“moléstia” abrandou, pelo menos não tenho visto notícias de novas burlas, de há
uns tempos para cá são os telefonemas do MEO. Já recebi, num só dia, seis
chamadas a propor a mesma tralha. E fazem-no de uma forma totalmente
irracional, pois se houvesse um mínimo de ordem naquele serviço, tomavam nota
do cantacto feito e não insistiam.
Eis o mundo
dos “call centers”, em que aos funcionários é exigido tal número de contactos e
contratos que só lhes resta “moer o juízo” ao pacífico cidadão, que deixa de
ser tão pacífico assim perante tal massacre. É que até já tive que me levantar
da cama - não fosse alguma coisa importante – e levei em cima com o MEO, só
porque nas várias chamadas feitas durante o dia lhes tinha sido dito que o
titular não estava…
Seguro de que
não vou aguentar isto por muito mais tempo, não vejo outra saída que não seja
desligar a sucata toda e pôr fim aos serviços há muito contratados!
Amândio
G. Martins
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